Nem escritora, nem escrevedeira?


Não me atrevo a me chamar de escritora, mas pensei em me intitular “escrevedeira”. Na minha mente, a palavra soou bonita. Pensei em começar este texto desse jeito, mas, antes de iniciar, fui ao nosso Google pesquisar o significado de “escrevedeira” e, para minha surpresa, apareceram logo uns cinco — nenhum deles era o que eu imaginava.

O primeiro dizia:

“Em português, ‘escrevedeira’ é o nome comum para várias aves da família dos   Emberizidae, também conhecidas como escrevedeiras. Além disso, o termo pode se referir   a um utensílio agrícola para regar, a uma mulher que repara em tudo ou a uma pessoa   rústica, dependendo do contexto.”

Uau, então quer dizer que se trata de uma ave! Que curioso. A palavra também se refere a um utensílio agrícola usado para regar e, ainda, pode descrever uma mulher observadora ou uma pessoa rústica.

Na minha imaginação, escrevedeira tinha tudo a ver com escrita. Grande equívoco — ou talvez não. No fim das contas, acabei aprendendo coisas novas e enriquecendo meu vocabulário.

Durante o processo criativo de escrever este breve texto, percebi que sou, sim, uma escrevedeira. Aquela pessoa curiosa, atenta a tudo — não para fofocar, mas para aprender e compartilhar. E escrever é, sem dúvida, uma das minhas formas de fazer isso.

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